Estou aprendendo algo interessantíssimo estes dias: Bradar em silêncio. Será isto possível? Ora, o que tenho aprendido é que bradar só é possível assim mesmo, em silêncio. Cercado de gente que parece querer vencer tudo no grito, lamentavelmente o que noto é um desespero descabido de encontrar sossego pra alma, um abrigo pro coração. Digo isso porque eu mesmo estava nessa onda. Grito tem o seu lugar e a sua hora, sim, de fato as vezes é necessário; mas o BRADAR de vitória só encontra ar nos pulmões de quem aprendeu a se calar e a gritar alto, não pro lado de fora, mas pra si mesmo: ESTÁ CONSUMADO! Mas quem é que entende isso? Tá consumado, e daí?! Já tá tão batido... Tá consumado, mas a vida continua merrrmão... Novos moveres aqui e acolá... as boas novas já não são tão novas assim - Minha cabeça agora está fervilhando com idéias, mas confesso que no processo de converter isso em palavras, muita coisa vai se fragmentando, então não vou prolongar. Houve dias em que eu me sentiria muito frustrado com isso, pois tenho algo pra gritar, mas não sei como bradar. Hoje não esquento tanto, ESTÁ CONSUMADO é o verdadeiro bradar que ecoa no universo da minh'alma. O Bradar como grito dos gritos foi dado em alto e bom tom lá no Calvário, de modo que o que me cabe agora, antes de mais nada, é bradar isto no silêncio da escuridão dos vales no meu ser. Este é o bradar, paradoxalmente, mais jubiloso que haveria de existir.
O que tinha pra dar errado, não deu.
Concordo com vc Davi.. Ha coisas que so tem sentido entre nos e Deus... Isso e muito profundo... Acho que vc conseguiu resumir o sentido de bradar para dentro com "esta consumado"... Somente Deus 'e onisciente... E Ele tem maior interesse naquilo que esta no profundo do nosso coracao.. Gracie
ResponderExcluirOlá Davi!
ResponderExcluirParabéns pelo belo trabalho no blog. Já estou seguindo.
Aproveito para lhe convidar para conhecer o meu blog, e se desejar também segui-lo, será uma honra.
Seus comentários também serão muito bem-vindos.
www.hermesfernandes.blogspot.com
Te espero lá!